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  • Foto do escritorJéssica Ribeiro

Dia a dia na faculdade de Jornalismo - A cauda longa e o jornalismo independente

Atualizado: 18 de nov. de 2020


Em quase todas as aulas da faculdade discutimos muito sobre qual é o futuro do jornalismo e como devemos nos adequar para não corrermos o risco de ficarmos desempregados (nossa triste realidade! 😔 E infelizmente a de todo o Brasil também.), pois com o advento das redes sociais, as notícias circulam de forma muito rápida e a verdade é que por conta disso, muitas empresas jornalísticas estão fechando suas portas (como redações de jornais,por exemplo.). Mas calma! nem tudo está acabado. Às vezes precisamos tomar uma sacudida da vida para que possamos descobrir alternativas maravilhosas que talvez não seriam descobertas se estivéssemos acomodados em nossos nichos já criados e uma dessas alternativas maravilhosas é o jornalismo independente.

Mas antes de falarmos sobre o jornalismo independente em si, explicaremos algo muito importante primeiro, a "Cauda longa", e por quais bulhufinhas ela precisa ser mencionada aqui.(Brincadeira! Ela é muito importante)


Mas o que é Cauda longa?

A expressão "Cauda longa" foi criada para explicar a separação entre o Jornalismo Tradicional e o Jornalismo 2.0 ou Jornalismo independente e está relacionada a segmentação. Por exemplo, antes da internet se tornar disponível a todos, as pessoas só se informavam através do jornalismo tradicional, que por sua vez, ditava sobre o que e como o seu público se informaria. Dessa forma, todas as pessoas acabavam vendo, ouvindo e conversando sobre a mesma coisa. Não havia a possibilidade de você escolher o que gostaria de ler ou o que gostaria de se aprofundar. Era o que era passado e ponto final.

Com o surgimento da internet e a teoria da cauda longa no jornalismo, surgiram novas formas de se informar (aqui você pode entrar em sites específicos, se aprofundar em determinadas informações, se manter em algo que você deseja e da forma que você deseja e não que esteja sendo imposta a você) e com isso, várias alternativas de se fazer jornalismo surgiram também, como por exemplo: em blogs e em sites específicos para determinados nichos. Eis então o nosso jornalismo independente.


E o que é Jornalismo independente?

Sabe-se que a internet abriu novas oportunidades de trabalho para os jornalistas é o jornalismo independente. Essa forma de se fazer jornalismo surgiu com o jornalismo 2.0 e se difere dos meios tradicionais por não estarem vinculados a anunciantes, ao governo ou grupos políticos. Estes são muitas vezes financiados pelos próprios leitores, que alimentam àquilo que desejam consumir.

O jornalismo independente vem crescendo e se tornando instrumento 'autônomo' de trabalho de muitos jornalistas, pelo simples fato de que você pode começar o seu negócio de casa, sem precisar criar uma empresa ou se vincular a grandes meios de comunicação. E quando o seu trabalho é bom, bem feito e faz diferença, através das informações do seu portal você permite que o público consuma o conteúdo que deseja, da forma que deseja e sem ter que pagar por um todo para consumir uma parcela (como acontece no impresso, por exemplo.). Eis então a popularidade crescente do jornalismo independente.


Resolvemos selecionar e listar abaixo (só para deixar um gostinho,rs.) exemplos de sites que produzem jornalismo independentes:


Proposta: Rede de Jornalismo independente em defesa da Democracia e dos Direitos Humanos.  O site Jornalistas Livres surgiu  com a necessidade urgente de enfrentar a escalada da narrativa de ódio, antidemocrática e de permanente desrespeito aos direitos humanos e sociais, em grande parte apoiada pela mídia tradicional.

Autor(es):  O portal conta com a participação de vários autores como: Henrique Cartaxo,  Cesar Locatelli, Paula Siccheirolli, entre vários outros apoiadores.

Modelo de negociação: O site é sustentado por  crowdfunding ou financiamento coletivo.

Proposta: O site tem como objetivo acompanhar declarações de políticos e autoridades de expressão nacional, de diversas colorações partidárias, de modo a verificar se eles estão falando a verdade.

Autor (es): Tai Nalon é diretora executiva e cofundadora, Rômulo Collopy, diretor de tecnologia e cofundador, Ana Rita Cunha é editora e pauteira, Bernardo Moura é editor de mídias sociais, Luiz Fernando Menezes é repórter e  Luiza Bodenmüller, jornalista.

Modelo de negociação: Aos Fatos é apoiado por leitores e admiradores em forma de campanhas de arrecadação, sendo assim , a plataforma só existe por conta da mobilização dos leitores e admiradores, que se unem regularmente em campanhas de doação e repercussão nas rede.

Proposta: O site nasceu em outubro de 2007. Desde lá, com posts diários, busca desconstruir o discurso da mídia dominante, com análises equilibradas e a defesa intransigente da democratização da comunicação. A pauta fundamental é o fortalecimento da mídia alternativa e a luta pela democracia na comunicação, com o direito de dar a voz a toda à população, encerrando o monopólio discursivo exercido.

Autor (es): Alexandre Haubrich (jornalista)

Modelo de negociação: O jornal é financiado socialmente, com o apoio de quem acredita nas lutas que defendidas e quer também atuar em defesa da mídia alternativa.


E por hoje é isso,haha!

Um beijo e até o próximo post.

Jéssica.

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